quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A ABORDAGEM DAS DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

        O terceiro texto trabalho é 'A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental', de Patrícia Corsino.
        O texto começa com o relato de uma incrível situação, que aconteceu em uma escola, quando um aluno chegou à sala de aula com um pote cheio de lagartas  e partir disso surgiram diversas perguntas feitas pelos demais alunos e com isso a professora pediu para que o aluno deixasse algumas das lagartas na escola  e partir disso começarem um brilhante trabalho de ciências. Eles acompanharam toda a evolução das lagartas até o significado da morte de uma delas, eles faziam pesquisas sobre o tema e trabalhavam tudo em grupo, trocavam ideias e pesquisas. 
       A receptividade da professora ao que a criança levou para sala de aula e da criança que concordou em ceder algumas lagartas para turma, devem ser observados como um primeiro movimento. Esse movimento de acolhimento mútuo foi possível pelas relações de troca e confiança estabelecidas pelo grupo. Um segundo movimento percebido no relato da professora e que se articula ao anterior é a cobertura para o imprevisível, que pode ser entendida como compromisso ético-político. 
       Fica bem claro que o objetivo dessa situação foi ampliar a curiosidade dos alunos, incentivá- los a levantar hipóteses e a construir conhecimentos sobre os seres vivos, sobre a relação entre o homem e a natureza aproveitando que as crianças são curiosas e é esta curiosidade que move seu interesse, que favorece as ampliações, que provoca aprendizagens, que desenvolve capacidades. E eles trabalhavam bastante com a troca de informação entre os alunos, e é na troca com o outro que os conhecimentos vão fazendo sentido e é na partilha das descobertas que os conhecimentos aprendidos se tornam um território comum do grupo. 
       É perceptível que toda a troca de conhecimentos que o projeto proporcionou teve a professora como mediadora. Foi ela quem, selecionou e organizou o que foi trabalhado com as crianças e como foi trabalhado. 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

PROPOSTA DE ATIVIDADE





ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO- Trabalho em grupo

        Trabalho realizado pelo meu grupo (Maria Alice, Lorena Rodrigues, Marina Briata e Samantha Carvalho), sobre o texto Alfabetização e Letramento de Sara Mourão Monteiro e Mônica Correia Baptista.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

FALA E ESCRITA: PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

       Mais um  semestre se inicia e com isso, nosso blog retorna a todo vapor. Hoje iremos falar sobre o texto FALA E ESCRITA: PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, trabalhado pelo professor em sala de aula.
       O texto aborda logo no inicio o uso do livro didático, que acaba sendo um dos únicos materiais de acesso ao conhecimento. A escola, principal responsável pelo ensino, e até mesmo o professor para manter um ensino tradicional e legitimação do seu trabalho, concebem o livro como um instrumento fundamental, um material essencial, e ainda o livro didático acaba sendo referência para o ensino da Língua Portuguesa.
       O autor ele utiliza dois livros para que exista um melhor entendimento (objeto de investigação), foram escolhidos: Português uma Proposta para o Letramento e Vitória Regina - Língua Portuguesa ( livros de 1ª a 4ª série). Esses dois livros tem como propostas principais a língua como interação e a relação entre a parte escrita e oral.
         O texto explica que a linguagem possui três perspectivas:
• a estruturalista - que compreende a linguagem como expressão do pensamento;
• a transformacionalista - que compreende a linguagem como instrumento de comunicação;
• a enunciativa - que concebe a linguagem como processo de interação.
       Fazendo um link com a realidade de escolas públicas (eu falo do município do Rio de Janeiro, pois é, aonde faço estágio), os professores recebem os livros didático, recebem também uma apostila (por bimestre), de um modo geral, eles trabalham principalmente com esses recursos. Porém, os professores de Língua Portuguesa usam diversos livros extra curriculares e a partir disso desenvolvem trabalhos, os alunos frequentam a biblioteca da escola frequentemente ( em média 1 vez por semana), incentivados pelos professores, Como diversos professores falam, e assim como discutimos em sala, os livros, apostilas, nem sempre são completos, e eles precisam fazer pesquisas para levar outras fontes de conhecimentos para a sala de aula.

Segue abaixo o link com o texto completo, vale a pena fazer essa leitura.
http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/gt10-4398--int.pdf


domingo, 14 de outubro de 2012

ACABOOOOU ..

Pois é a nossa disciplina chegou ao final. Assim que o professor Ivan no primeiro dia de aula comunicou pra turma que teríamos que criar um blog, achei que a ideia não fosse dar certo, mas hoje vi que estava totalmente errada, mesmo com alguns atrasos e puxões de orelha, valeu a pena essa nova experiência, de uma nova forma avaliativa, acho que nunca vista por nenhum aluno da turma.
Os textos trabalhados também foram bem enriquecedores, não posso esquecer também dos trabalhos apresentados pela turma, foram ÓTIMOS. É, as aulas de TAELP I vão deixar saudades, mas com certeza foram inesquecíveis.

 

GRUPO 4

ESCOLA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO: Tecnologias, ferramentas e criatividade... em busca de uma alfabetização digital".


O texto fala sobre a utilização das tecnologias atuais em sala de aula, fazendo referencia ao acirramento das barreiras e fronteiras, o que conhecemos como globalização.
Com os avanços tornou-se cada vez mais necessário o preparo dos jovens para o mercado de trabalho, a escola pode e deve se apropriar das novas ferramentas e dos novos recursos  para capacitar seus alunos tanto para o mercado de trabalho quanto para a vida cotidiana, ou seja, um indivíduo capaz de resolver seus problemas dinamicamente, potencialmente  e sem tomar as decisões erradas. 
 • APRENDER É FAZER, AGIR, DECIDIR E INTERAGIR COM O MUNDO.
  Portanto os educadores devem estar sempre interagindo com o meio, apropriando- se de novos conhecimentos, para oferecer e criar novas oportunidades, proporcionando aos educandos novas formas de aprendizagem. 
A cada dia que passa a tecnologia ocupa um espaço cada vez maior na linguagem, na cultura, na vida do ser humano e principalmente nas práticas educativas.







GRUPO 3

"Mídia Escrita e Letramento: Jornais e Revistas na sala de aula".

A visão apresentada pelo autor e pelo grupo é de uma aprendizagem de leitura e de escrita dentro de um contexto, pois se um aluno tem leitura de mundo será mais fácil de entender e assimilar as palavras dentro de uma frase ou um texto. Tratar de assuntos que os alunos estejam vivenciando é realmente bastante interessante para eles. 
O grupo levou para sala de aula uma dinâmica bastante interessante com uma imagem de jornal, para que cada aluno fosse montando a história que estava na figura. 



GRUPO 2

"Das Aprendizagens e das Metodologias de Ensino - Dilemas da Gestão Escolar".

O grupo  falou sobre o PPP, sobre novos métodos de sua criação, relação de ensino e aprendizagem, reciclagem do professor, falou também sobre a aprendizagem significativa, quando o aluno chega com conhecimento prévio e é capaz de fazer sua autoavaliação e também da realização de tarefas desarticuladas e a necessidade de ser arranjado um tempo para esse tipo de tarefa e que intenção seja a construção do conhecimento.

O texto mostrou 6 propostas para o próximo milênio:

- Leveza
- Rapidez
-Exatidão
-Visibilidade
-Multiplicidade
-A última não teve  tempo de escrever pois faleceu.

No contexto de quantidade/qualidade alguns pontos merecem destaque:

 - A finalidade educativa pretendida com a realização de tarefas.
- O tempo das atividades/ tarefas.
- Estratégias de planejamento, proposição e organização das tarefas.


GRUPO 1


"Interação, alfabetização e letramento: uma proposta de/para a alfabetização, letrando. (Sérgio Roberto Costa)".

O texto nos traz dois significados de alfabetização e letramento:
  • Alfabetização: ensino do conhecimento das letras e escrita.
  • Letramento: conjunto de práticas de uso da linguagem escrita numa dada sociedade ou contexto
O grupo mostrou que O professor deve garantir que as práticas escolares ajudem o aluno a refletir enquanto aprende e a descobrir os prazeres e ganhos que se pode experimentar quando a aprendizagem do sistema de escrita é vivenciado como um meio para, independentemente, exercer a leitura e a escrita dos cidadãos letrados. Com base nos estudos e pesquisas de hoje em dia, “Alfabetizar letrando” requer: Democratizar a vivência de práticas de uso da leitura e da escrita e ajudar o aluno a, ativamente, reconstruir essa invenção social que é a escrita alfabética.

Alfabetizar letrando ..

No texto, Alfabetizar letrando a autora Luciana Garcia fala sobre a alfabetização e o letramento e que os dois caminham juntos. A sociedade hoje é uma sociedade grafocêntrica, ou seja, centrada na escrita, não basta ao indivíduo ser simplesmente alfabetizado, ou ele precisa aprender meramente a decodificar. Faz-se necessário que o mesmo seja também letrado para que possa exercer as práticas sociais de leitura e escrita nesta sociedade.

A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. Segundo Cagliari (1998, p. 12):
“Quem inventou a escrita inventou ao mesmo tempo as regras da alfabetização, ou seja, as regras que permitem ao leitor decifrar o que está escrito, entender como o sistema de escrita funciona e saber como usá-lo apropriadamente. A alfabetização é, pois tão antiga quanto os sistemas de escrita. De certo modo, é a atividade escolar mais antiga da humanidade”.
Soares, (2000, p. 7) “Letramento é o estado em que vive o indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive”. O termo letramento passou a ter veiculação no setor educacional há pouco menos de vinte anos, primeiramente entre os lingüistas e estudiosos da língua portuguesa.
O professor deve fornecer ferramentas para o aluno construir o seu processo de aprendizagem da leitura e escrita.
Na etapa inicial, isto é, na Educação Infantil, a escola tem obrigação de ajudar o aluno a ser apropriar da escrita alfabética e informatizar o seu uso.

Incentivando a leitura



Estimular a aprendizagem nas crianças é sempre bom, ainda melhor é incentivar a leitura aos nossos pequenos, quando a criança já vem com o habito de casa a aprendizagem flui bem melhor, cabe aos responsáveis mostrar que ler é interessante que ler pode dar prazer tão quanto uma brincadeira com os amigos, que a leitura não precisa ser algo obrigatório imposto pela escola, mas sim, algo que vire rotina no dia- a- dia, troque os presentes normais por livros.
“A leitura só se implanta se estiver associada ao prazer, à arte, de modo que o receptor sinta – se envolvido e motivado por ela, tendo também contato com as formas de comunicação mais elaboradas que caracterizam a arte em geral” (Ponde, Glória Maria).

Segue algumas dicas práticas para incentivar a leitura em casa:


1) Planeje o dia da leitura:
  • Reserve um horário na sua agenda para interagir com as crianças.
  • Escolha a história que você deseja contar.
  • Reserve um momento para a criança contar a história também.
  • Nesse momento, deixe a criança a vontade para escolher o tema com o qual ela se identifica. Se você acredita que ela poderá ficar confusa com as opções, ou sair do foco, diminua as alternativas, deixando apenas alguns livros à disposição dela.
  • Procure fazer um rodízio desses livros periodicamente.
 2) Faça um registro deste momento:
  • Tire algumas fotos deste “evento”, faça um mural e deixe em um local visível. Isso motiva a criança!
  • Confeccione com a criança um “livro registro” das histórias que ela leu e ouviu, com os pontos mais interessantes e com o bibliografia do livro.
 3) Debate:
  • Permita que a criança conte o que ela gostou nos livros (o que ela ouviu e o que ela leu). Essa é uma boa prática de estímulo à interpretação de texto e também uma forma para que você avalie se ela realmente entendeu o que leu e ouviu.
 4) Prêmios:
  • Confeccione cartões de parabéns que estimulem a autoestima da criança indiretamente.
  • Esses cartões podem ser em forma de medalhas ou como a sua criatividade mandar.
  • Eles devem encorajar a criança. Como por exemplo: “Parabéns, essa leitura foi muito interessante”, “Esse livro que você escolheu é muito bom”, etc. Procure não focar o elogio na leitura que a criança fez, dizendo que ela leu bem. O melhor caminho é fazê-lo indiretamente.
 5) Prática:
  • Pratique esta atividade frequentemente com as crianças!
  • Com o tempo a criança vai “pegar o gosto” pela leitura e então, você poderá pensar em estimular que a criança crie seus próprios livros e suas próprias histórias.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O portfólio na formação de professores

O uso do portfólio para mim é algo bastante inovador, pois ele ajuda a sempre te manter em dia com os assuntos trabalhados, além disso acaba sendo uma nova forma de avaliação (no nosso caso, usamos o blog, como nosso portfólio eletrônico), além disso por ter que citar sua opinião, você precisa realmente estar por dentro dos assuntos, além de estar em dia, deixa o aluno com o conhecimento bem mais abrangente das matérias estudadas.
Como fala no texto dado pelo professor e de sua própria autoria, 'O portfólio possibilita ao estudante fazer escolhas e buscar novas formas de aprender. Em todos os níveis de escolarização isso é importante, mas em cursos de formação de educadores essa oportunidade ganha dimensão maior. (...) O portfólio é uma oportunidade maravilhosa de os alunos, futuros educadores, vivenciarem a avaliação formativa e não apenas lerem sobre ela.' Benigna M. de F. Villas Boas.
E a partir da leitura do texto decidi procurar na internet e acabei achando um site bem interessante que fala sobre esse tema, e o relato de um aluno do curso de formação de professores sobre o que achou sobre o uso do portfólio.

“O Portfólio foi uma das construções mais importantes do curso, pois, através deste, pude refletir sobre todo o processo de formação pelo qual passei durante o primeiro ano do curso, bem como os avanços que obtive ao desenrolar de cada módulo ... Este, também é a forma mais autêntica de representação do processo de evolução  do aluno, e, nenhum outro tipo de avaliação obteria os mesmos resultados que o Portfólio acaba de demonstrar”.A. M. P.

Vou deixar o site sobre a matéria, para que possam ler a matéria completa: http://www.partes.com.br/educacao/portfolio.asp

Palestra da E.M. Barro Branco

Nos dias 11, 12 e 13 de abril foram realizadas palestras na FEBF, aonde alunos e professores da escola municipal Barro Branco, na cidade de Duque de Caxias, apresentaram um projeto que a escola desenvolve, na verdade gostaria de chamar de SUPER projeto, percebi que realmente as coisas acontecem. Conversando com a coordenadora do projeto, professores da escola e pais de alunos, percebi que o projeto é incentivar a leitura não só das crianças e sim de toda a comunidade que a escola está inserida. A escola trabalha/desenvolve o projeto com o total apoio dos pais que vivem realmente o ambiente escolar, eles possuem uma biblioteca que também foi reformada e é conservada com a ajuda além dos alunos e professores dos pais, e acima de tudo eles não trabalham apenas a leitura mas sim como interpretar não só um livro, um texto, mas como exemplo também uma música, uma peça, uma propaganda na TV, e com esse projeto só quem ganha é a comunidade que realmente participa, além de ser uma ponte entre a escola e os responsaveis, é apenas mais um incentivo para estar presente e acompanhar a vida escolar dos alunos, até porque, a família e a escola caminhando juntos sempre gera bons frutos.








Linguagens Infantis - II

Novamente falando sobre o livro Linguagens Infantis, e lembrando a ideia de que a leitura não é apenas a criança conseguir ler uma frase, e sim conseguir interpretar, entender o contexto e situação, pois são múltiplas as linguagens (gestos, brincadeiras, desenho, dança, música e manipulação de objetos artísticos).O livro busca esclarecer algumas mudanças na atualidade por meio das discussões a respeito dos Referenciais Curriculares para a Educação Infantil (1998) e dos Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006). 



No DEBATE UM, Maria Cristina Rizzoli desenvolve o artigo com 
o título: Leitura com letras e sem letras na Educação Infantil do norte da 
Itália.  Nesse artigo Maria Cristina traz a experiência da rede pública de 
educação infantil da cidade de Bolonha, no norte da Itália com livros e 
crianças pequenininhas. Segundo a autora os pedagogos e educadores de 
Bolonha assumiram a importância do livro para a criança e, essa atitude 
deu indicativos ao município de Bolonha para a iniciativa de um trabalho, 
no qual, são exploradas as várias possibilidades que o livro oferece.


No DEBATE DOIS,  Suely Amaral Mello desenvolve o artigo 
com o título: O processo de aquisição da escrita na Educação Infantil. A 
autora parte da idéia de que muito do trabalho que  se tem desenvolvido 
com as crianças na educação infantil e no ensino fundamental, sobretudo, 
no que se refere a  aquisição da escrita, carece de uma base científica, 
assim, busca nos estudos e conhecimentos de Vygotsky essas 
contribuições. Sugere que, com os novos conhecimentos sobre os 
processos de desenvolvimento das crianças, busque-se uma inversão no 
processo de contaminação que até hoje tem sido predominante e 
passemos a “[...] deixar contaminar o ensino fundamental com atividades 
que julgamos típicas da educação infantil” (p. 24).


No DEBATE TRÊS, Melissa Cristina Asbahr discute os livros de 
auto-ajuda para crianças. O artigo intitula-se: Lá vem a história, e a autora 
traz para discussão a ideologia contida nesse tipo  de literatura a qual, 
transpõe questões de origem social, política ou estruturais à explicações 
psicológicas. Melissa salienta que uma das características marcantes 
dessa literatura é que são “[..] permeados pelo discurso neoliberal, os 
textos de auto-ajuda incentivam concepções individualistas que tendem a 
culpabilizar as pessoas por tudo que lhes acontece na vida” (p. 43).


No DEBATE QUATRO, Heloísa Helena Pimenta Rocha traz
análises dos discursos e práticas que, intentaram fazer da criança objeto 
de intervenção higiênica e disciplinar, sendo o título de seu artigo:  A 
Higienização da infância no “século da criança”. O presente artigo 
desenvolve uma significativa contribuição para a compreensão da história 
da educação infantil, no qual a autora interroga acerca das representações 
produzidas pelos médicos-higienistas brasileiros sobre as crianças 
pequenas e sua educação.

No DEBATE CINCO, Mônica Appezzato Pinazza traz o artigo: Os 
pensamentos de Pestalozzi e Froebel nos primórdios da pré-escola oficial 
paulista: das inspirações originais não-escolarizantes à concretização de 
práticas escolarizantes. A autora aborda nesse artigo dados históricos do 
processo de implantação da educação pré-escolar em instituições oficiais 
no Brasil e, mais especificamente no estado de São Paulo, ocorridos no 
final do século XIX e início do século XX. Em sua análise focaliza as 
configurações das práticas educativas para a faixa  etária da pré-escola 
que, sofreram influência da pedagogia de Froebel, bem como das escolas 
primárias brasileiras que, receberam influência da  pedagogia de 
Pestalozzi.



No DEBATE SEIS, Zeila de Brito Fabri Demartini encerra este 
volume com o artigo:  Relatos orais sobre a infância e o processo de 
alfabetização. Nesse artigo a autora privilegia os relatos orais  de 
professores/as sobre a infância e sobre o processo  de alfabetização no final do século XIX e primeiras décadas do século XX. Através dos relatos orais a autora descreve como estes/as professores/as representam a infância e o que contam sobre os jardins-de-infância, sobre as escolas e sobre como se viam como alfabetizadores/as.








quinta-feira, 22 de março de 2012

Linguagens infantis




O livro linguagens infantis, utilizado na ultima aula fala sobre uma nova forma e concepção de como pode ser trabalhado contos e livros infantins de uma forma em geral.
Linguagens infantis traz uma forma revolucionária de compreender o processo de aquisição da escrita. Fala sobre a necessidade de compreendermos o fenômeno da escrita uma visão mais ampla.
O autor defende a idéia de que a escrita não tem somente a função de comunicação, mas surgiu com o poder, surgiu para garantir a posse, a propriedade, a diferença, o controle da mercadoria, sendo muito tardia na história da cultura escrita a utilização deste instrumento como veículo de comunicação.
O livro nos transmite uma ideia de usar a leitura não como algo obrigatorio ou massante e sim como algo que pode ser inovador na hora de ensinar e educar, a leitura de um livro pode ser trabalhada de diversas formas com a criança, despertando criatividade, interesse, imaginação e expansão do conhecimento, traballando até mesmo como foi falado no livro a memória da criança.

O caderno

O caderno
Toquinho



Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...(2x)

Sempre quando lembro da época de pré escola e até os dias de hoje sempre me vejo e me lembro acompanhada pelo meu caderno, sempre adorei ir à papelaria fazer compras escolar era uma grande festa pra mim, e além disso, sempre utilizei para tudo até mesmo para as conversinhas proibidas com as amigas durante a aula.


E se vão ..



Sem nenhuma duvida, a música dedinhos da Eliana marcou demais a minha infância. 


Os Dedinhos

Eliana

Polegares polegares
Onde estão aqui estão
Eles se saúdam eles se saúdam
E se vão e se vão
Indicadores indicadores
Onde estão aqui estão
Eles se saúdam eles se saúdam
E se vão e se vão
Dedos médios dedos médios
Onde estão aqui estão
Eles se saúdam eles se saúdam
E se vão e se vão
Anelares anelares
Onde estão aqui estão
Eles se saúdam eles se saúdam
E se vão e se vão
Dedos mínimos dedos mínimos
Onde estão aqui estão
Eles se saúdam eles se saúdam
E se vão e se vão
Todos os dedos todos os dedos
Onde estão aqui estão
Eles se saúdam eles se saúdam
E se vão e se vão
Todos os dedos todos os dedos
Onde estão aqui estão
Eles se saúdam eles se saúdam
E se vão e se vão

quinta-feira, 15 de março de 2012

Recordar é viver ..

É tao bom relembrar o passado é como se realmente voltassemos no tempo, princilpalmente quando lembramos da nossa infância, que é algo tão puro. Lembrar da minha infância, me faz lembrar de coisas boas, de mimos e carinhos exagerados, fui o primeiro bebê a chegar na famíla, é sou a neta primogênita, fui muito mimada por todos, a netinha da vovó, até que logo depois de dois anos eu perdi o trono pra um dos grandes amores da minha vida, minha prima Natália, logo depois veio a Gabi e em seguida a Clarinha, somos os chamego da vovó e toda a família. Durante a semana ia pra escola, onde estudei durante 11 anos, lá conheci pessoas maravilhosas, amigas até hoje. Lá me divertia muito, lembro o nome de todas as professoras até hoje, lembro também que chegava em casa toda descabelada, tomava um banho gostoso e depois um lanchinho e logo em seguida ia fazer a cartilha, que era um grande tormento pra mim, durante a semana era  toda assim, escola, dever, brincadeiras no corredor com as amigas.
No final de semana era tudo mágico almoço na casa da vovó, muito banho de piscina, muito carinho, enfim muita diversão com a família reunida.
Enfim, foi uma infância muito maravilhosa que só de lembrar me deixa com muita saudade, mas o que eu sou hoje em todos os sentidos é reflexo desse passado tão maravilhoso.