quarta-feira, 30 de maio de 2012

O portfólio na formação de professores

O uso do portfólio para mim é algo bastante inovador, pois ele ajuda a sempre te manter em dia com os assuntos trabalhados, além disso acaba sendo uma nova forma de avaliação (no nosso caso, usamos o blog, como nosso portfólio eletrônico), além disso por ter que citar sua opinião, você precisa realmente estar por dentro dos assuntos, além de estar em dia, deixa o aluno com o conhecimento bem mais abrangente das matérias estudadas.
Como fala no texto dado pelo professor e de sua própria autoria, 'O portfólio possibilita ao estudante fazer escolhas e buscar novas formas de aprender. Em todos os níveis de escolarização isso é importante, mas em cursos de formação de educadores essa oportunidade ganha dimensão maior. (...) O portfólio é uma oportunidade maravilhosa de os alunos, futuros educadores, vivenciarem a avaliação formativa e não apenas lerem sobre ela.' Benigna M. de F. Villas Boas.
E a partir da leitura do texto decidi procurar na internet e acabei achando um site bem interessante que fala sobre esse tema, e o relato de um aluno do curso de formação de professores sobre o que achou sobre o uso do portfólio.

“O Portfólio foi uma das construções mais importantes do curso, pois, através deste, pude refletir sobre todo o processo de formação pelo qual passei durante o primeiro ano do curso, bem como os avanços que obtive ao desenrolar de cada módulo ... Este, também é a forma mais autêntica de representação do processo de evolução  do aluno, e, nenhum outro tipo de avaliação obteria os mesmos resultados que o Portfólio acaba de demonstrar”.A. M. P.

Vou deixar o site sobre a matéria, para que possam ler a matéria completa: http://www.partes.com.br/educacao/portfolio.asp

Palestra da E.M. Barro Branco

Nos dias 11, 12 e 13 de abril foram realizadas palestras na FEBF, aonde alunos e professores da escola municipal Barro Branco, na cidade de Duque de Caxias, apresentaram um projeto que a escola desenvolve, na verdade gostaria de chamar de SUPER projeto, percebi que realmente as coisas acontecem. Conversando com a coordenadora do projeto, professores da escola e pais de alunos, percebi que o projeto é incentivar a leitura não só das crianças e sim de toda a comunidade que a escola está inserida. A escola trabalha/desenvolve o projeto com o total apoio dos pais que vivem realmente o ambiente escolar, eles possuem uma biblioteca que também foi reformada e é conservada com a ajuda além dos alunos e professores dos pais, e acima de tudo eles não trabalham apenas a leitura mas sim como interpretar não só um livro, um texto, mas como exemplo também uma música, uma peça, uma propaganda na TV, e com esse projeto só quem ganha é a comunidade que realmente participa, além de ser uma ponte entre a escola e os responsaveis, é apenas mais um incentivo para estar presente e acompanhar a vida escolar dos alunos, até porque, a família e a escola caminhando juntos sempre gera bons frutos.








Linguagens Infantis - II

Novamente falando sobre o livro Linguagens Infantis, e lembrando a ideia de que a leitura não é apenas a criança conseguir ler uma frase, e sim conseguir interpretar, entender o contexto e situação, pois são múltiplas as linguagens (gestos, brincadeiras, desenho, dança, música e manipulação de objetos artísticos).O livro busca esclarecer algumas mudanças na atualidade por meio das discussões a respeito dos Referenciais Curriculares para a Educação Infantil (1998) e dos Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006). 



No DEBATE UM, Maria Cristina Rizzoli desenvolve o artigo com 
o título: Leitura com letras e sem letras na Educação Infantil do norte da 
Itália.  Nesse artigo Maria Cristina traz a experiência da rede pública de 
educação infantil da cidade de Bolonha, no norte da Itália com livros e 
crianças pequenininhas. Segundo a autora os pedagogos e educadores de 
Bolonha assumiram a importância do livro para a criança e, essa atitude 
deu indicativos ao município de Bolonha para a iniciativa de um trabalho, 
no qual, são exploradas as várias possibilidades que o livro oferece.


No DEBATE DOIS,  Suely Amaral Mello desenvolve o artigo 
com o título: O processo de aquisição da escrita na Educação Infantil. A 
autora parte da idéia de que muito do trabalho que  se tem desenvolvido 
com as crianças na educação infantil e no ensino fundamental, sobretudo, 
no que se refere a  aquisição da escrita, carece de uma base científica, 
assim, busca nos estudos e conhecimentos de Vygotsky essas 
contribuições. Sugere que, com os novos conhecimentos sobre os 
processos de desenvolvimento das crianças, busque-se uma inversão no 
processo de contaminação que até hoje tem sido predominante e 
passemos a “[...] deixar contaminar o ensino fundamental com atividades 
que julgamos típicas da educação infantil” (p. 24).


No DEBATE TRÊS, Melissa Cristina Asbahr discute os livros de 
auto-ajuda para crianças. O artigo intitula-se: Lá vem a história, e a autora 
traz para discussão a ideologia contida nesse tipo  de literatura a qual, 
transpõe questões de origem social, política ou estruturais à explicações 
psicológicas. Melissa salienta que uma das características marcantes 
dessa literatura é que são “[..] permeados pelo discurso neoliberal, os 
textos de auto-ajuda incentivam concepções individualistas que tendem a 
culpabilizar as pessoas por tudo que lhes acontece na vida” (p. 43).


No DEBATE QUATRO, Heloísa Helena Pimenta Rocha traz
análises dos discursos e práticas que, intentaram fazer da criança objeto 
de intervenção higiênica e disciplinar, sendo o título de seu artigo:  A 
Higienização da infância no “século da criança”. O presente artigo 
desenvolve uma significativa contribuição para a compreensão da história 
da educação infantil, no qual a autora interroga acerca das representações 
produzidas pelos médicos-higienistas brasileiros sobre as crianças 
pequenas e sua educação.

No DEBATE CINCO, Mônica Appezzato Pinazza traz o artigo: Os 
pensamentos de Pestalozzi e Froebel nos primórdios da pré-escola oficial 
paulista: das inspirações originais não-escolarizantes à concretização de 
práticas escolarizantes. A autora aborda nesse artigo dados históricos do 
processo de implantação da educação pré-escolar em instituições oficiais 
no Brasil e, mais especificamente no estado de São Paulo, ocorridos no 
final do século XIX e início do século XX. Em sua análise focaliza as 
configurações das práticas educativas para a faixa  etária da pré-escola 
que, sofreram influência da pedagogia de Froebel, bem como das escolas 
primárias brasileiras que, receberam influência da  pedagogia de 
Pestalozzi.



No DEBATE SEIS, Zeila de Brito Fabri Demartini encerra este 
volume com o artigo:  Relatos orais sobre a infância e o processo de 
alfabetização. Nesse artigo a autora privilegia os relatos orais  de 
professores/as sobre a infância e sobre o processo  de alfabetização no final do século XIX e primeiras décadas do século XX. Através dos relatos orais a autora descreve como estes/as professores/as representam a infância e o que contam sobre os jardins-de-infância, sobre as escolas e sobre como se viam como alfabetizadores/as.